quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um momento para um sorriso.


De todas as maiores riquezas do mundo a que mais contagia é o bom humor. Ele está nos pequenos gestos otimistas e nas formas como você vê o mundo e as coisas. Se o mundo fosse menos sério e as pessoas se preocupassem menos com o que as demais pensam sobre elas, certamente a tristeza e a angústia perderiam espaço. Ter medo de ser feliz é a maior crueldade que alguém pode cometer contra si mesmo. E não falo sobre irreverência porque ela não cabe em todas as situações. Falo apenas sobre pequenos gestos que podem promover a alegria alheia porque não pode existir alegria maior do que concretizar a de alguém. Não há nada mais valioso do que o som de uma gargalhada ou o brilho nos olhos de alguém acompanhado de um sorriso por algo que você fez ou disse.
As pessoas perdem muito tempo tentando descobrir o caminho para a felicidade por meio de coisas vazias e banais e nem sequer param pra pensar na grandiosidade do que possuem e de quem têm ao lado delas. Não conseguem ver que a felicidade está nas pequenas e simples conquistas diárias. Deixam de perceber a beleza do céu quando o sol nasce e quando ele se põe anunciando a magnífica lua. Deixam de perceber os pássaros cantarolando e novas flores colorindo o ambiente.
Outras são tão presas a rotinas e tradições que não notam que a constância de suas ações as torna mecânicas. Têm tanto medo de envelhecer que deixam de aprender que a vida é composta por fases e a velhice talvez seja a mais encantadora por ser tão repleta de lembranças e aprendizados.
Vivem tão limitadas de sentimentos que nem se lembram quando foi a última vez que sentiu que era feliz de verdade ou talvez nunca tenha parado pra pensar se tudo o que faz traz a ela algum motivo pra sorrir.
De fato, vivem melhor as pessoas que sorriem independente do que lhes acontece. Que entendem que problemas são inevitáveis ao crescimento e amadurecimento humano e sabem que eles passam e dão lugares a novos. Entendem que amigos são imprescindíveis à felicidade completa na vida. Com eles você teve e ainda terá seus momentos irreverentes, suas gargalhadas, suas mais belas conquistas e seu egoísmo anulado. Viver melhor é sinônimo de tornar alegre aquilo que se apresenta triste. Esqueça tudo o que te disseram sobre amores frustrados, falsas amizades e problemas inacabáveis. Esqueça um pouco a sociedade capitalista em que você vive para prestar atenção na paisagem humana que você presencia todos os dias. No ar que você respira, na casa que você mora, na família que você tem. Perceba quantas coisas e pessoas valiosas você tem na vida e que muitas outras pessoas não tiveram oportunidade de ter. Corra atrás de quem você esqueceu. Perdoe quem um dia te magoou. Ame quem nunca demonstrou um gesto de carinho por você. Muitas vezes pessoas solitárias limitam-se a um mundo pobre e carente de belos sentimentos porque nunca sentiu que alguém realmente a amava. Esqueça todas as suas frustrações enquanto lê, enquanto canta, enquanto dança em frente ao espelho, enquanto assiste TV. Esqueça tudo o que te impediu de ser feliz.
Esqueça se te disseram que verdadeiros amores não existem. Certas mentiras são tão freqüentes que te fazem acreditar nas coisas mais absurdas. Só o tempo será capaz de te convencer que, enquanto existirem pessoas que procuram alguém que as ame de verdade, existirá um impaciente alguém desejando amar e ter um motivo a mais pra sorrir. Sim, um motivo a mais. Se você não foi capaz de sorrir até agora com tudo que conquistou e com todas as pessoas que conheceu, não espere que um amor faça isso por você. Sua felicidade não pode existir em função de outra pessoa. Ela deve existir dentro de você. Uma pessoa só se torna capaz de amar e ser feliz quando descobre seu valor.
Mais do que palavras, ela é simples e penetrante. A felicidade está do seu lado esperando que você a perceba e a transmita com o seu sorriso.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

MTST: A busca pelo direito à moradia

Eles são da classe média baixa e sobrevivem por meio de trabalhos informais. Não tiveram acesso a uma graduação nem sequer um nível considerável de escolaridade. São em sua grande parte analfabetos e buscam o direito à moradia que lhes é assegurado por lei. Trabalhadores que lutam por uma condição de vida digna. São os “sem-teto”.
Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), cerca de 18.000 pessoas hoje moram na rua em São Paulo. Destes, 84% são homens com idade média de 40 anos. Com o fim de amenizar essa situação, foi criado o MTST (movimento dos trabalhadores sem-teto) que conta com a colaboração de muitos profissionais para funcionar. Suas ações acontecem em datas previamente estudadas e consistem em ocupar prédios abandonados na cidade. Estes são prédios privados que não estão ativos e que não estão propensos a desabamentos.
O movimento que cresce a cada dia na cidade de São Paulo tomou grande dimensão quando começou a ser organizado e difundido.
Seus integrantes são previamente cadastrados pelo Movimento e devem comparecer às reuniões geralmente realizadas em salões de igrejas para conscientização de seus direitos e planejamento de suas ações.
Muitas vezes estas ações são impedidas por policiais uma vez que são ilegais. Mas contam com ajuda de advogados e profissionais do meio judicial, voluntários do Movimento. Após 24h de ocupação do prédio, o advogado (voluntário) encarregado do caso juntamente com mais um organizador vão até a delegacia para requererem a posse do prédio pelos desabrigados. A maioria das vezes com sucesso, a causa é vencida pelos, agora, ex-moradores de rua. A caixa econômica federal é a responsável por financiar os apartamentos em prestações a serem pagas em vinte anos e com baixo custo o que torna acessível a compra pelos então moradores.
A cada dia o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto cresce e se torna mais visível. Apesar de suas ações serem de início, ilegais e um tanto perigosas, é a maneira que o Movimento encontrou de proporcionar aos moradores de rua da cidade de São Paulo uma melhor qualidade de vida.
Prometido por políticos e tampouco esquecido, o direito à moradia é assegurado a todo cidadão comum e ousadamente exigido pelo Movimento dos trabalhadores sem-teto criado com este fim.

domingo, 1 de agosto de 2010

Instrospecção.

E eu quero algo que vá além do que estamos acostumados, algo que atinja todos os limites ainda não atingidos. Quero que os sonhos mais loucos sejam os meus e que tudo que fuja aos padrões comportamentais pertença a mim. Quero ser a rebelde e quero ser a estranha.
Quero falar, discutir, quero lutar, quero dançar no meio da guerra, quero cantar quando houver silêncio. Quero o absurdo e o improvável. Quero me calar quando todos falarem e quero amar acima de tudo.
Quero ter grandes projetos, quero ser bem-sucedida no que fizer, quero dar risada quando não puder e quero persistir quando tudo der errado. Quero quebrar a monotonia, quero me impor, quero sonhar.
Quero ser a diferente no meio dos iguais e a louca no meio dos metodológicos e ritualistas. Quero fazer história, quero ficar marcada. Porque nenhum grande nome seja na história, na moda ou na música que permaneceu por ser bom, foi o contrário disso.


[almejando o revolucionário!]


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